Hoje na
aula de Antropologia Filosófica lendo o livro do Ernst Cassirer (Ensaio sobre o
Homem) o professor destacou uma parte donde o autor diz sobre o medo do homem
no que diz respeito à morte. Na hora eu quis fazer uma participação na aula mas
acabei guardando para mim e exponho aqui a minha reflexão.
Será
porque o homem tem tanto medo da morte? Já vi casos que haviam pessoas que
prestes a morrer estava em uma alegria sublime, como se ao invés de estar
acabando, a vida na verdade estivesse apenas começando. Em contra partida há
pessoas que frente a um simples resfriado já se preocupam absurdamente com o
terrível fim da vida. O que difere esses dois tipos de pessoas? Sempre que vi
casos com as primeiras pessoas a devida felicidade era atribuída a apenas uma
coisa. A certeza da salvação em Cristo. Já na segunda, penso que o principal medo
é que a morte talvez seja a única coisa que é inevitável ao homem, e frente a
isso as pessoas sentem esse medo, pois sabem que por mais que possam adiar, ou
pelo menos tentar, uma hora seu fôlego de vida irá cessar.
No caso
da primeira pessoa realmente morte é algo que não é visto com muito temor,
considerando que para o verdadeiro cristão a eternidade é o que se deve esperar
depois de uma vida cheias de aflições (João 3.16 e 16.33). Vi à alguns dias
atrás no Facebook uma imagem de um cristão sendo levado para ser enforcado, mas
algo nele era interessante ressaltar. O semblante era de completa alegria.
Estava com um sorriso estampado no rosto, como quem dizia: “Eu sei para onde
vou!”. Cristão não pode temer a morte. Deve temer ir para a eternidade sem fazer
a obra de Deus como deveria ser feita aqui na terra.
Agora
uma pessoa que teme a morte. Penso eu que deve ser algo realmente com o que se
deva preocupar. O que será depois? Para aonde vou? Não há ninguém que pode
responder essas questões e outras que são implicadas neste tipo de situação. Há
céu? Há inferno? Há Deus? Quem é cristão tem plenas respostas para todas essas
perguntas, mas quem não é? Isso é algo realmente amedrontador. Assusta. Que fim
terreno inevitável é este que não se sabe o que haverá depois? Alias, haverá um
depois? Para que viemos aqui? Como responder isso? Não sei. E desconheço
qualquer possibilidade de alguém responder. Mas uma única resposta é certa. A
morte existe e ela virá! Para todos!
Você
aí! Cristão ou não, faça com que a sua vida valha a penas por aqui. Não sei se acredita
no céu, no inferno, ou em qualquer outra coisa, mas é completamente ilógico
pensar que não há algo melhor ou que não haja algo depois desta complicada vida
terrena. Então haja bem, faça que sua vida seja boa, para que você não venha a
pagar por males que aqui foram praticados. Para os meus irmãos cristãos, sei
que nos veremos na eternidade. Mas sendo ou não sendo cristão, ficam estes
versículos de Salomão, que ilustra muito bem tudo o que aqui foi dito: “Melhor
é a boa fama do que o unguento precioso, e o dia da morte, melhor do que o dia
do nascimento. Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há
banquetes, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem
em consideração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto
se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o dos
insensatos, na casa da alegria.” Eclesiastes 7.1-4.
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