terça-feira, 14 de abril de 2015

Melhor o Luto!

            Hoje na aula de Antropologia Filosófica lendo o livro do Ernst Cassirer (Ensaio sobre o Homem) o professor destacou uma parte donde o autor diz sobre o medo do homem no que diz respeito à morte. Na hora eu quis fazer uma participação na aula mas acabei guardando para mim e exponho aqui a minha reflexão.
             Será porque o homem tem tanto medo da morte? Já vi casos que haviam pessoas que prestes a morrer estava em uma alegria sublime, como se ao invés de estar acabando, a vida na verdade estivesse apenas começando. Em contra partida há pessoas que frente a um simples resfriado já se preocupam absurdamente com o terrível fim da vida. O que difere esses dois tipos de pessoas? Sempre que vi casos com as primeiras pessoas a devida felicidade era atribuída a apenas uma coisa. A certeza da salvação em Cristo. Já na segunda, penso que o principal medo é que a morte talvez seja a única coisa que é inevitável ao homem, e frente a isso as pessoas sentem esse medo, pois sabem que por mais que possam adiar, ou pelo menos tentar, uma hora seu fôlego de vida irá cessar.
            No caso da primeira pessoa realmente morte é algo que não é visto com muito temor, considerando que para o verdadeiro cristão a eternidade é o que se deve esperar depois de uma vida cheias de aflições (João 3.16 e 16.33). Vi à alguns dias atrás no Facebook uma imagem de um cristão sendo levado para ser enforcado, mas algo nele era interessante ressaltar. O semblante era de completa alegria. Estava com um sorriso estampado no rosto, como quem dizia: “Eu sei para onde vou!”. Cristão não pode temer a morte. Deve temer ir para a eternidade sem fazer a obra de Deus como deveria ser feita aqui na terra.
          Agora uma pessoa que teme a morte. Penso eu que deve ser algo realmente com o que se deva preocupar. O que será depois? Para aonde vou? Não há ninguém que pode responder essas questões e outras que são implicadas neste tipo de situação. Há céu? Há inferno? Há Deus? Quem é cristão tem plenas respostas para todas essas perguntas, mas quem não é? Isso é algo realmente amedrontador. Assusta. Que fim terreno inevitável é este que não se sabe o que haverá depois? Alias, haverá um depois? Para que viemos aqui? Como responder isso? Não sei. E desconheço qualquer possibilidade de alguém responder. Mas uma única resposta é certa. A morte existe e ela virá! Para todos!
          Você aí! Cristão ou não, faça com que a sua vida valha a penas por aqui. Não sei se acredita no céu, no inferno, ou em qualquer outra coisa, mas é completamente ilógico pensar que não há algo melhor ou que não haja algo depois desta complicada vida terrena. Então haja bem, faça que sua vida seja boa, para que você não venha a pagar por males que aqui foram praticados. Para os meus irmãos cristãos, sei que nos veremos na eternidade. Mas sendo ou não sendo cristão, ficam estes versículos de Salomão, que ilustra muito bem tudo o que aqui foi dito: “Melhor é a boa fama do que o unguento precioso, e o dia da morte, melhor do que o dia do nascimento. Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquetes, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o dos insensatos, na casa da alegria.” Eclesiastes 7.1-4.

0 comentários:

Postar um comentário