Caminhava eu sozinho...
Não havia som, animais racionais o não,
Estava tudo assim,
vazio...
Sem conversa, ou diálogo,
Nem um totem para que eu trocasse palavras,
Não havia música, que encantasse,
Ficou tudo assim,
vago...
Assovio havia, apenas o meu...
Ele caminhava pelo ar, procurando algo,
Significado é o que minha música buscava,
O assovio ficou assim,
ao léu...
Caminhou comigo, a minha música...
Luzes passavam em minha mente,
Dúvidas pairavam e incerteza tinha,
Sobre as luzes digo assim,
Admiração,
havia...
Enfim! Um retorno!
O assovio voltou,
Será de onde?
E eu fiquei assim,
Na solidão coloquei,
um ponto...
Não estava sozinho!
Segui o som, guiando-me pelo volume
Até que encontrei de onde vinha,
Caverna!
É de lá que está aquele que assim me deu,
retorno...
Não entrei!
Chamei de fora...
Assoviei!
Voltou!
Não um novo... O mesmo!
Fiquei assim, nada
encontrei...
Assoviei, voltou assovio
Falei, voltou a fala
Estava sozinho.
O que lá havia?
Se apresentou assim,
eco...
Acordei!
Percebi!
Agora sei quem está lá dentro!
É muito bom!
Assim fiquei,
estabilizei...
Acabou o breu!
Não estou mais sozinho!
Caminhou comigo!
Viveu comigo!
Já sei com quem converso,
Quem me acompanhará e ajudará
Assim descobri o que eu tinha,
eu!
Sorri! Andei! Cantei e por fim...
vivi e sim!
Finalmente encontrei a mim!
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